* Este post refere-se ao vinho do mês da Confraria Brasileira de Enoblogs. Fizeram também esta mesma degustação o Colheita de Vinhos, Le Vin au Blog e Vinho para Todos.
Fui atrás deste vinho, para participar da degustação, e encontrei na Expand do Shopping Vila Lobos, em São Paulo. Custou R$30,94.
No copo, é um tinto escuro, um pouco sombrio, cor de framboesa olhando na luz. Os reflexos são rosados, de vinho ainda jovem. Lágrimas muito longas, lentas e espaçadas.
O aroma, de início, é vegetal, fresco, mas que é imediatamente cortado por algo tostado, mais quente e redondo. Tem algumas notas de temperos, como cerefolio, e a madeira fazendo o "fundo". No geral, não achamos que tenha uma bouquet especialmente marcante. É redondo.
Já na boca é outra história. O primeiro ataque surpreende pela força dos taninos, realmente agressivos na língua. Deixa a boca seca e faz salivar, além de ter um final meio amargo, acredito que vindo do tanino também.
O segundo gole é mais suave, deu pra perceber melhor a estrutura do vinho. Tem pouquíssima fruta, acidez também moderada, parece que ambas ficam escondidas pelos taninos. Apesar da viscosidade no copo, não tem muito corpo e a persistência é puramente do tanino.
Enfim... No geral, não agradou muito. Apesar de gostar de vinho com taninos firmes, este está muito bruto, amargando a língua, e falta brilho e vida, que viriam de mais acidez e mais fruta. É um vinho para se servir com carnes com molhos bem escuro, pratos de sabor forte. Nós provamos o vinho sozinho.
Não acho que vale os R$30,00
O que mais gostei - não sei... Acho que o aroma meio torrado, meio de ervas.
Minha nota: 2/5
Fui atrás deste vinho, para participar da degustação, e encontrei na Expand do Shopping Vila Lobos, em São Paulo. Custou R$30,94.
No copo, é um tinto escuro, um pouco sombrio, cor de framboesa olhando na luz. Os reflexos são rosados, de vinho ainda jovem. Lágrimas muito longas, lentas e espaçadas.
O aroma, de início, é vegetal, fresco, mas que é imediatamente cortado por algo tostado, mais quente e redondo. Tem algumas notas de temperos, como cerefolio, e a madeira fazendo o "fundo". No geral, não achamos que tenha uma bouquet especialmente marcante. É redondo.
Já na boca é outra história. O primeiro ataque surpreende pela força dos taninos, realmente agressivos na língua. Deixa a boca seca e faz salivar, além de ter um final meio amargo, acredito que vindo do tanino também.
O segundo gole é mais suave, deu pra perceber melhor a estrutura do vinho. Tem pouquíssima fruta, acidez também moderada, parece que ambas ficam escondidas pelos taninos. Apesar da viscosidade no copo, não tem muito corpo e a persistência é puramente do tanino.
Enfim... No geral, não agradou muito. Apesar de gostar de vinho com taninos firmes, este está muito bruto, amargando a língua, e falta brilho e vida, que viriam de mais acidez e mais fruta. É um vinho para se servir com carnes com molhos bem escuro, pratos de sabor forte. Nós provamos o vinho sozinho.
Não acho que vale os R$30,00
O que mais gostei - não sei... Acho que o aroma meio torrado, meio de ervas.
Minha nota: 2/5
Um vinho selvagem, agressivo!
ResponderExcluirMelhora muito ao ser decantado e após o processo pode-ser-ia dizer que dou nota 4/5.
Viva a diferença!
Parabéns pelo blog,
Leandro Almeida
www.cronicasdarealidade.blogspot.com
Oi Leandro,
ResponderExcluirObrigado pelo comentário. Eu nunca voltei para os Trivento, mas acho que vou dar mais uma chance a eles, depois do seu comentário.
Saúde!
Gabriel